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Viagens Sem Fronteiras

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Gosto de viajar. Aliás, sempre gostei de o fazer. Mas aborrecia-me o facto de ter de seguir as sugestões das agências de viagens, de ficar "fechado" num hotel cheio de atividades desinteressantes, ou de ficar na praia de papo para o ar a "gangrenar".     Acho muito mais interessante cruzar-me com as pessoas, conhecer os seus hábitos, apanhar os mesmos transportes, comer nos mesmos espaços, conhecer a sua cultura e história e, acima de tudo ser eu a decidir o que fazer, ou seja viajar de forma independente. No entanto, tinha medo do desconhecido. Apesar de conhecer no papel receava o que me podia acontecer.     Um dia oiço falar de um tal Gonçalo Cadilhe. Leio os seus livros e gosto da maneira simples e percetível como retrata os locais que visita. Apercebo-me que, afinal, não deve ser assim tão complicado viajar como, sempre quis. Traço o itinerário, trato tudo pela net, meto a mochila às costas e lanço-me à aventura. No verão de 2007, inicio aqui...

Yangon. Myanmar

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A cidade de Yangon, a maior de Myanmar, foi o meu último ponto de paragem por terras birmanesas. Antes, tinha visitado Mandalay, Bagan e o Lago Inle. Não é, seguramente, a mais bonita, mas possui na minha opinião, duas atrações que oferecem aos visitantes experiências inolvidáveis. Refiro-me ao pagode Shwedagon e à ferrovia circular. Comboio da ferrovia cicular Pagode Shedagon O Shwedagon ou pagode dourado, em torno do qual a cidade foi construída, é um importante centro religioso com cerca de 2500 anos de história, constituindo-se como o templo budista mais importante de Myanmar. É também um monumento funerário de birmaneses famosos, jazendo neste espaço os corpos de Supayalat, última rainha da Birmânia, da mãe de Aung San Suu Kyi, líder partidária e Prémio Nobel da Paz e de Maha Thray Sitthu U Thant, o terceiro secretário-geral das Nações Unidas. O templo possui 1065 sinetas de ouro e 420 de prata, um catavento ornamentado com pedras preciosas e outras tantas relíquias, fazendo deste...

Baía de Halong. Vietname.

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A baía de Halong, no Vietname, é um destino imperdível e graças à sua incomparável beleza, foi declarada Património da Humanidade da UNESCO, em 1994 e recentemente (2012), considerada uma das sete novas maravilhas da natureza. Este pedaço do céu na terra é formado por cerca de 1600 ilhas e ilhéus de origem calcária, com diferentes tamanhos e feitios, repletos de vegetação densa. Esta formações rochosas surgem do mar e erguem-se para o céu, parecendo flutuar sobre águas tranquilas de cor esmeralda. Halong significa "o dragão que desceu", pois, reza a lenda que na tentativa de os vietnamitas derrotarem os invasores chineses, os deuses enviaram dragões que começaram a cuspir joias e jades. Estas transformaram-se em ilhas e ilheus, formando uma parede contra o inimigo, levando-o de vencido.  Todo este cenário mítico dá à baía uma beleza notável, cuja visita não deixa ninguém indiferente, tornando-a verdadeiramente mágica.  Opto por fazer uma excursão de dois dias a partir de Hanó...

Ispaão. Irão

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  Segundo um ditado popular iraniano “Esfahan nesfe jahan”, Ispaão é metade do mundo. Não é seguramente metade do mundo, mas muito provavelmente, a mais bonita cidade do Irão, uma cidade milenar, com uma história riquíssima, uma beleza arquitetónica inigualável e uma hospitalidade peculiar, aliás, apanágio do povo iraniano. Assumiu relevância durante os vários Impérios Pérsias, mas foi quando os árabes Omíadas e Abássidas governaram a região que a cidade atingiu o seu apogeu. Foi destruída pelo exército mongol de Tamerlão, no século XIV, mas recuperou a sua glória quando a dinastia Safávida tomou o poder, tendo o Xá Abbas I, escolhido Ispaão como capital do império, em 1596. É nesta altura que são erguidos os monumentos mais emblemáticos da cidade, que por terem resistido ao passar do tempo, dão-lhe um ar majestoso. O centro nevrálgico da cidade é a praça Naqsh-e Jahan, conhecida atualmente como praça Iman, em homenagem ao Ayatollah Khomeini, a segunda maior do mundo, logo a seguir...

Angkor Wat. Camboja

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No seu apogeu, Angkor Wat foi a capital do Império Khmer (que abrangia partes da Tailândia, Laos, Vietname e China), chegando a albergar cerca de meio milhão de habitantes. A cidade estava reunida em torno de centenas de palácios e templos, tendo a sua construção sido iniciada por volta de 1100, no reinado de Suryavarman II, como um templo hindu, dedicado ao Deus Vishnu. Com o passar do tempo a religião predominante migrou do hinduísmo para o budismo razão pela qual se pode vislumbrar ao longo do complexo, uma mistura de templos dedicados a Vishnu e a Buda. Com o declínio do Império Khmer, no dealbar do século XV, Angkor Wat entrou num processo de deterioração gradual, acabando por ser “engolido” pela selva, pintando de verde o cinzento dos templos e apagando as magnificas formas de Budas, elefantes e dançarinas de pedra. A “descoberta” do complexo religioso e início dos trabalhos de restauração e conservação das ruínas, foi levada a cabo pelo naturalista francês Henri Mouhot, em 1860,...

Ásia Central - Obtenção de Vistos

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Aqui ficam algumas dicas para a obtenção de vistos para os países da Ásia Central (Afeganistão, Cazaquistão, Irão, Turquemenistão, Tajiquistão, Usbequistão). Querendo visitar estes países, aconselha-se começar a tratar dos vistos com 5 ou 6 meses de antecedência. Esta informação foi obtida a partir das pesquisas realizadas. Pode ser alterada a qualquer momento. Para informações atualizadas consultar, sempre, as embaixadas. PROCEDIMENTOS PARA A OBTENÇÃO DE VISTO AFEGÃO   Resumo :    A primeira embaixada com quem contatei (email), foi a de Madrid. Responderam, informando-me que os assuntos de vistos para portugueses, são tratados com a de Paris.    Tenho uma cunhada que vive na cidade luz. Numa das suas visitas a Portugal, levou o meu passaporte e ficou de entregar os documentos requeridos, pessoalmente, na embaixada. Antes disso, passou pelo "La Banque Postale" e depo...