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Yangon. Myanmar

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A cidade de Yangon, a maior de Myanmar, foi o meu último ponto de paragem por terras birmanesas. Antes, tinha visitado Mandalay, Bagan e o Lago Inle. Não é, seguramente, a mais bonita, mas possui na minha opinião, duas atrações que oferecem aos visitantes experiências inolvidáveis. Refiro-me ao pagode Shwedagon e à ferrovia circular. Comboio da ferrovia cicular Pagode Shedagon O Shwedagon ou pagode dourado, em torno do qual a cidade foi construída, é um importante centro religioso com cerca de 2500 anos de história, constituindo-se como o templo budista mais importante de Myanmar. É também um monumento funerário de birmaneses famosos, jazendo neste espaço os corpos de Supayalat, última rainha da Birmânia, da mãe de Aung San Suu Kyi, líder partidária e Prémio Nobel da Paz e de Maha Thray Sitthu U Thant, o terceiro secretário-geral das Nações Unidas. O templo possui 1065 sinetas de ouro e 420 de prata, um catavento ornamentado com pedras preciosas e outras tantas relíquias, fazendo deste

Baía de Halong. Vietname.

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A baía de Halong, no Vietname, é um destino imperdível e graças à sua incomparável beleza, foi declarada Património da Humanidade da UNESCO, em 1994 e recentemente (2012), considerada uma das sete novas maravilhas da natureza. Este pedaço do céu na terra é formado por cerca de 1600 ilhas e ilhéus de origem calcária, com diferentes tamanhos e feitios, repletos de vegetação densa. Esta formações rochosas surgem do mar e erguem-se para o céu, parecendo flutuar sobre águas tranquilas de cor esmeralda. Halong significa "o dragão que desceu", pois, reza a lenda que na tentativa de os vietnamitas derrotarem os invasores chineses, os deuses enviaram dragões que começaram a cuspir joias e jades. Estas transformaram-se em ilhas e ilheus, formando uma parede contra o inimigo, levando-o de vencido.  Todo este cenário mítico dá à baía uma beleza notável, cuja visita não deixa ninguém indiferente, tornando-a verdadeiramente mágica.  Opto por fazer uma excursão de dois dias a partir de Hanó

Ispaão. Irão

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  Segundo um ditado popular iraniano “Esfahan nesfe jahan”, Ispaão é metade do mundo. Não é seguramente metade do mundo, mas muito provavelmente, a mais bonita cidade do Irão, uma cidade milenar, com uma história riquíssima, uma beleza arquitetónica inigualável e uma hospitalidade peculiar, aliás, apanágio do povo iraniano. Assumiu relevância durante os vários Impérios Pérsias, mas foi quando os árabes Omíadas e Abássidas governaram a região que a cidade atingiu o seu apogeu. Foi destruída pelo exército mongol de Tamerlão, no século XIV, mas recuperou a sua glória quando a dinastia Safávida tomou o poder, tendo o Xá Abbas I, escolhido Ispaão como capital do império, em 1596. É nesta altura que são erguidos os monumentos mais emblemáticos da cidade, que por terem resistido ao passar do tempo, dão-lhe um ar majestoso. O centro nevrálgico da cidade é a praça Naqsh-e Jahan, conhecida atualmente como praça Iman, em homenagem ao Ayatollah Khomeini, a segunda maior do mundo, logo a seguir à d

Angkor Wat. Camboja

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No seu apogeu, Angkor Wat foi a capital do Império Khmer (que abrangia partes da Tailândia, Laos, Vietname e China), chegando a albergar cerca de meio milhão de habitantes. A cidade estava reunida em torno de centenas de palácios e templos, tendo a sua construção sido iniciada por volta de 1100, no reinado de Suryavarman II, como um templo hindu, dedicado ao Deus Vishnu. Com o passar do tempo a religião predominante migrou do hinduísmo para o budismo razão pela qual se pode vislumbrar ao longo do complexo, uma mistura de templos dedicados a Vishnu e a Buda. Com o declínio do Império Khmer, no dealbar do século XV, Angkor Wat entrou num processo de deterioração gradual, acabando por ser “engolido” pela selva, pintando de verde o cinzento dos templos e apagando as magnificas formas de Budas, elefantes e dançarinas de pedra. A “descoberta” do complexo religioso e início dos trabalhos de restauração e conservação das ruínas, foi levada a cabo pelo naturalista francês Henri Mouhot, em 1860,