Angkor Wat. Camboja

No seu apogeu, Angkor Wat foi a capital do Império Khmer (que abrangia partes da Tailândia, Laos, Vietname e China), chegando a albergar cerca de meio milhão de habitantes. A cidade estava reunida em torno de centenas de palácios e templos, tendo a sua construção sido iniciada por volta de 1100, no reinado de Suryavarman II, como um templo hindu, dedicado ao Deus Vishnu.

Com o passar do tempo a religião predominante migrou do hinduísmo para o budismo razão pela qual se pode vislumbrar ao longo do complexo, uma mistura de templos dedicados a Vishnu e a Buda.

Com o declínio do Império Khmer, no dealbar do século XV, Angkor Wat entrou num processo de deterioração gradual, acabando por ser “engolido” pela selva, pintando de verde o cinzento dos templos e apagando as magnificas formas de Budas, elefantes e dançarinas de pedra.


A “descoberta” do complexo religioso e início dos trabalhos de restauração e conservação das ruínas, foi levada a cabo pelo naturalista francês Henri Mouhot, em 1860, durante o protetorado francês, no Camboja, que juntamente com o Laos e o Vietname formavam a denominada Indochina.

















Um dia de bicicleta (porque os templos estão muito distantes uns dos outros), pelos principais pontos de interesse de Angkor, num passeio que foi completamente deleitante, permitiu-me apreciar uma das joias do Camboja, considerado atualmente símbolo nacional, pela sua presença na bandeira do país e classificado como Património Mundial pela UNESCO, desde 1992.
Saliento o templo Ta Prohm, para mim o mais emblemático deste Parque Arqueológico, pois as raízes de enormes árvores que abraçam as ruínas, permitem-nos imaginar como seriam os templos, quando foram resgatados à selva. A visita não poderia deixar de passar pelo templo Bayon, por muitos considerado o mais espetacular monumento de Angkor, com os seus 3 andares, 49 torres, 172 rostos de pedra e 1200 metros de baixos-relevos e por Banteay Srey, uma espécie de templo em tamanho pequeno com esculturas enigmáticas e altos-relevos.
Apesar do tempo nublado que não me permitiu visitar o sítio arqueológico no seu máximo esplendor, seguramente, um local a ser visitado, pelo menos uma vez na vida.

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