Baía de Halong. Vietname.

A baía de Halong, no Vietname, é um destino imperdível e graças à sua incomparável beleza, foi declarada Património da Humanidade da UNESCO, em 1994 e recentemente (2012), considerada uma das sete novas maravilhas da natureza.


Este pedaço do céu na terra é formado por cerca de 1600 ilhas e ilhéus de origem calcária, com diferentes tamanhos e feitios, repletos de vegetação densa. Esta formações rochosas surgem do mar e erguem-se para o céu, parecendo flutuar sobre águas tranquilas de cor esmeralda.

Halong significa "o dragão que desceu", pois, reza a lenda que na tentativa de os vietnamitas derrotarem os invasores chineses, os deuses enviaram dragões que começaram a cuspir joias e jades. Estas transformaram-se em ilhas e ilheus, formando uma parede contra o inimigo, levando-o de vencido. Todo este cenário mítico dá à baía uma beleza notável, cuja visita não deixa ninguém indiferente, tornando-a verdadeiramente mágica. 

Opto por fazer uma excursão de dois dias a partir de Hanói. Acompanham-me nesta aventura treze ingleses, três suíços, uma canadiana, um neerlandês e dois americanos. Viajamos num autocarro que demora cerca de quatro horas para percorrer os cento e sessenta quilómetros que seoaram a capital, da cidade de Halong. Entramos de seguida numa pequena balsa que nos leva até ao barco que fará o percurso entre os principais pontos de interesse da baía.





Depois de uma receção de boas vindas somos informados que devido à aproximação de um tufão, o itinerário seria alterado pois teríamos de regressar à cidade de Halong, dez horas antes do previsto. A sensação de frustração é grande, sendo amenizada com a elaboração de um novo percurso que incluirá a gruta de Sung Sot, a ilha Ti Top e a aldeia flutuante de Ba Hang, três dos locais mais famosos e belos da baía.

A primeira paragem, no cais da ilha Ba Hon, permite-nos apreciar a bela gruta de Sung Sot, descoberta no início do século passado, por exploradores franceses. Cobre uma área de aproximadamente doze mil e duzentos metros, possui três câmaras com alturas vaiáveis (a mais alta chega a posuir trinta metros) e muitas estalactites de diversas formas e tamanhos, sendo considerada por muitos, a mais bonita e espetacular da baía.





De seguida, zarpámos em direção à ilha Ti Top, conhecida pelas suas praias e por possuir a vista mais alta sobre a baía. Os meus colegas de viagem decidem ficar pela praia, talvez assustados pelo esforço que se tem de empreender para alcançar o cume da colina. São quatrocentos e vinte e nove degraus de uma subida íngreme e exigente recompensada frequentemente por paisagens deslubrantes e reconfortantes. Subo e desço a colina lenta e paulatinamente apreciando cada momento, de tal forma que não me apercebo que esgotei o tempo de permanência no local e que não posso disfrutar da praia, pois temos de regressar ao barco.





Seguimos para a última paragem antes do jantar, a aldeia flutuante de Ba Hang. O barco ancora nas imediações e acedemos à aldeia através de caiaque. Ba Hang é uma das quatro aldeias flutuantes da baía, a mais pequena delas, onde habitam em típicas e coloridas casas sobre balsas e atracads umas às outras, cerca de cinquenta famílias que vivem essencialmente da pesca. A aldeia tem sido o abrigo de várias gerações de pescadores que aqui nascem, constituem família e morrem. Apreciar o seu modus vivendi, a mudança das marés e as soberbas vistas das pequenas ilhas e ilhéus que a circudam, pemitem gravar umagens que jamais seão esquecidas.







Depois do jantar e de uma agradável conversa sobre viagens com o neerlandês e a canadiana, retiro-me para os meis aposentos, pois desejo acordar cedo e apreciar o nascer do sol. Não muito tempo depois dos primeiros raios iluminarem a baía, somos chamados a tomar o pequno-almoço, enquanto nos delocamos para o cais da cidade de Halong. O objetivo e regresar a Hanoi e conseguir ficar em segurança, antes que as chuvas e ventos tempestuosos atinjam a capital.

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